sábado, 23 de janeiro de 2016

Sondagem mostra redução no uso da ‘capacidade instalada’ e no nível de emprego

A utilização da capacidade instalada da indústria do Rio Grande do Norte passou de 73%, em novembro, para 66%, em dezembro de 2015. Os números foram constatados no mais recente levantamento da “Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte”, elaborado pela FIERN e divulgado nesta sexta-feira (22). O levantamento mostra que o recuo da produção de dezembro de 2015 foi mais forte que em anos anteriores.
Os números de empregos no setor também recuaram, de acordo com a pesquisa. O indicador de empregados caiu 1,38%, passando de 43,6 para 43,0 pontos, no comparativo com o mês anterior. Tanto as pequenas quanto as médias e grandes indústrias informaram redução no pessoal empregado, conforme indicadores de 43,8 e 42,7 pontos, respectivamente. Além disso, “observa-se que os estoques de produtos finais sofreram nova queda, e ficaram abaixo do nível desejado pelo conjunto da indústria”.
Diante de um ambiente econômico adverso, as perspectivas para os próximos seis meses são pessimistas, ou seja, os empresários potiguares esperam queda da demanda, das compras de matérias-primas e da quantidade exportada. A intenção de investimento do conjunto da indústria voltou a cair – queda de 3,9 pontos na comparação com dezembro e de 10,5 pontos em relação a janeiro de 2015.
Quanto aos indicadores avaliados trimestralmente, os empresários mostram-se insatisfeitos com a margem de lucro e a situação financeira. Além disso, avaliam que o acesso ao crédito tornou-se mais difícil no quarto trimestre de 2015 e que os preços médios das matérias-primas aumentaram em relação ao trimestre anterior, embora com menor intensidade.
O principal problema do trimestre, na opinião dos empresários potiguares, foi a elevada carga tributária; seguida pela falta ou alto custo da energia, pela demanda interna insuficiente, pelas altas taxas de juros e pela falta ou alto custo da matéria-prima.
Do Blog de Robson Pires

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Calendário Eleitoral

O calendário das Eleições Municipais de 2016 no Brasil foi aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 10 de novembro de 2015. O primeiro turno ocorrerá no dia 2 de outubro e o segundo turno no dia 30 de outubro. Já a data limite para o futuro candidato alterar o seu domicilio eleitoral foi no dia 2 de outubro de 2015, 1 ano antes da eleição, enquanto o prazo para se filiar a um partido acaba no dia 2 de abril de 2016.
As principais mudanças são motivadas por adaptação às regras recém-aprovadas pelo Congresso, que alteraram, por exemplo, o prazo para início da campanha e a data-limite para candidatos se filiarem às legendas pelas quais pretendem concorrer.

Prazo de filiação (até março)
Mudou também a data para os candidatos se filiarem a partidos pelos quais pretendem concorrer. Nas eleições de 2014, eles tinham que se filiar com pelo menos um ano de antecedência. Agora, poderão ingressar na legenda seis meses antes, até o fim de março.

Convenções partidárias (julho-agosto)
As convenções partidárias para escolha dos candidatos, deverão ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto. Antes, ocorriam entre 10 e 30 de junho.

Início da campanha (agosto)
No ano que vem, a campanha começará oficialmente em 16 de agosto, ao contrário das eleições de 2014, quando os candidatos podiam pedir votos somente a partir de 6 de julho.

Propaganda no rádio e na TV (a partir de agosto)
A propaganda no rádio e na TV, por sua vez, começa a ser transmitida em 26 de agosto. Em 2014, os programas começaram a ser exibidos em 19 de agosto.

Primeiro e segundo turnos (outubro)
O primeiro turno da disputa eleitoral está marcado para  2 de outubro, primeiro domingo do mês. O segundo turno, somente em cidades com mais de 200 mil eleitores, será 30 de outubro, último domingo do mês. Nos dois dias, a votação começa às 8h e termina às 17h, horário em que também começa a apuração.

Fonte: G1