sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Zeca Araújo é destaque em jornal de economia do Rio de Janeiro

O empresário Zeca Araújo, que há 7 anos se dedica ao desenvolvimento do município de Cerro Corá através da ZAJA Confecções, tem conseguido levar cada vez mais longe o nome de sua empresa e dessa vez ultrapassou as fronteiras do Seridó e do Rio Grande do Norte: Zeca foi um dos principais destaques da Edição Especial do Jornal Brasil Econômico sobre Produção de Moda e Vestuário. A publicação circulou em todo o Rio de Janeiro na última quarta-feira (22).

Esta é mais um prova de que um trabalho realizado a base de muita dedicação e esforço, pode contribuir, não só para que o nome da ZAJA Confecções se torne cada vez mais conhecido e admirado no mercado da indústria do vestuário, mas que também pode levar a pequena Cerro Corá a ser uma das principais referências no que diz respeito às grandes potências econômicas deste setor.

Confira, na íntegra, a matéria sobre Zeca Araújo no Brasil Econômico. O texto é de Soraia Pedrozo: 

FUNCIONÁRIO PÚBLICO DO NORDESTE FORNECE PARA HERING E RIACHUELO

Zaja Confecções, no Rio

Grande do Norte, nasceu

Com investimento de

R$ 130 mil, em 2007

O funcionário público José Medeiros de Araújo, cansado do sistema em que trabalhava, por escala, como operador de sistemas, e de não ter nada para fazer nas suas folgas, em 2005 participou do curso Empretec, do Sebrae, e começou a pensar em abrir seu próprio negócio. “Descobri que havia demanda para o setor de facção, que é o trabalho terceirizado para confecções de costura, e fui amadurecendo a ideia. Em 2007, fui atrás da Hering com um plano de negócios elaborado com auxílio do Sebrae e do Senai e a empresa disse que havia oportunidade, que faltavam prestadores de serviço e que a concorrência era pequena. Embora minha ideia fosse trabalhar com costura de camisas, a chance era para calças, e eu a agarrei.”

Do investimento inicial de R$ 130 mil para criar a Zaja Confecções em Cerro Corá (180 km de Natal, no Rio Grande do Norte), 40% foram de capital próprio e 60% de empréstimo bancário. Araújo comprou maquinário, treinou a primeira leva de 24 funcionários com o auxílio do Senai (hoje é ele mesmo quem treina) e, ao fim de 2007, costurava 300 peças por dia. Em 2011, começou a prospectar novos clientes, pois achava arriscado ficar com um só, pois, quando a produção diminuía, ele tinha de demitir. Foi quando procurou a Guararapes, fornecedora da Riachuelo, uma equipe foi conhecer as instalações da Zaja e fechou negócio, que se intensificou neste ano. 

Embora o carro-chefe continue sendo as calças jeans, de sarja e brim, a empresa também costura shorts, bermudas, saias, blazers e jaquetas. 

De 2007 para cá, seu faturamento cresce 30% ao ano, e a receita encerrou 2013 em R$ 1,8 milhão, mas neste ano o objetivo é alcançar R$ 2,4 milhões. 

Atualmente são produzidas 2.400 peças por dia, com capacidade para 2.900, e existem122 empregados. No ano passado, o empresário realizou investimento de R$ 1 milhão para ampliar a produção. “Não damos o passo maior que aperna. Poderia hoje empregar 250 pessoas e aumentar ainda mais a capacidade produtiva, mas prefiro crescer aos poucos. Em2015 espero ampliar o quadro de funcionários para 200".

Nenhum comentário:

Postar um comentário