O empresário Zeca Araújo, que há 7 anos se dedica ao desenvolvimento do município de Cerro Corá através da ZAJA Confecções, tem conseguido levar cada vez mais longe o nome de sua empresa e dessa vez ultrapassou as fronteiras do Seridó e do Rio Grande do Norte: Zeca foi um dos principais destaques da Edição Especial do Jornal Brasil Econômico sobre Produção de Moda e Vestuário. A publicação circulou em todo o Rio de Janeiro na última quarta-feira (22).
Esta é mais um prova de que um trabalho realizado a base de muita dedicação e esforço, pode contribuir, não só para que o nome da ZAJA Confecções se torne cada vez mais conhecido e admirado no mercado da indústria do vestuário, mas que também pode levar a pequena Cerro Corá a ser uma das principais referências no que diz respeito às grandes potências econômicas deste setor.
Confira, na íntegra, a matéria sobre Zeca Araújo no Brasil Econômico. O texto é de Soraia Pedrozo:
FUNCIONÁRIO
PÚBLICO DO NORDESTE FORNECE
PARA HERING E RIACHUELO
Zaja
Confecções, no Rio
Grande
do Norte, nasceu
Com
investimento de
R$ 130 mil,
em 2007
O
funcionário público José Medeiros de Araújo, cansado do sistema em que trabalhava,
por escala, como operador de sistemas, e de não ter nada para fazer nas suas
folgas, em 2005 participou do curso Empretec, do Sebrae, e começou a pensar em
abrir seu próprio negócio. “Descobri que havia demanda para o setor de facção, que
é o trabalho terceirizado para confecções de costura, e fui amadurecendo a
ideia. Em 2007, fui atrás da Hering com um plano de negócios elaborado com auxílio
do Sebrae e do Senai e a empresa disse que havia oportunidade, que faltavam
prestadores de serviço e que a concorrência era pequena. Embora minha ideia
fosse trabalhar com costura de camisas, a chance era para calças, e eu a
agarrei.”
Do
investimento inicial de R$ 130 mil para criar a Zaja Confecções em Cerro Corá
(180 km de Natal, no Rio Grande do Norte), 40% foram de capital próprio e 60%
de empréstimo bancário. Araújo comprou maquinário, treinou a primeira leva de
24 funcionários com o auxílio do Senai (hoje é ele mesmo quem treina) e, ao fim
de 2007, costurava 300 peças por dia. Em 2011, começou a prospectar novos clientes,
pois achava arriscado ficar com um só, pois, quando a produção diminuía, ele tinha
de demitir. Foi quando procurou a Guararapes, fornecedora da Riachuelo, uma equipe
foi conhecer as instalações da Zaja e fechou negócio, que se intensificou neste
ano.
Embora
o carro-chefe continue sendo as calças jeans, de sarja e brim, a empresa também
costura shorts, bermudas, saias, blazers e jaquetas.
De
2007 para cá, seu faturamento cresce 30% ao ano, e a receita encerrou 2013 em
R$ 1,8 milhão, mas neste ano o objetivo é alcançar R$ 2,4 milhões.
Atualmente
são produzidas 2.400 peças por dia, com capacidade para 2.900, e existem122
empregados. No ano passado, o empresário realizou investimento de R$ 1 milhão
para ampliar a produção. “Não damos o passo maior que aperna. Poderia hoje
empregar 250 pessoas e aumentar ainda mais a capacidade produtiva, mas prefiro
crescer aos poucos. Em2015 espero ampliar o quadro de funcionários para 200".
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